Paulo Gonçalves foi o segundo na tirada de hoje
Dificilmente o dia podia ter corrido melhor ao piloto do Team Repsol Honda. Partindo para a etapa da 12ª posição, Paulo Gonçalves tirou o melhor partido de um terreno que lhe é mais favorável, do intervalo de dois minutos entre cada piloto e do facto de contar também com homens muito experientes e rápidos, o que lhe proporcionou apresentar um ritmo muito forte para concluir a apenas 3m03s de Esteve Pujol e, ao mesmo tempo, dar à Honda o melhor resultado até ao momento no Dakar.
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“Foi um dia magnífico, o primeiro sem qualquer tipo de problemas e onde consegui apresentar um ritmo muito forte”, começou por adiantar “Speedy”. “O facto de partir de 12º e de contar com dois minutos de intervalo foi muito importante, pois não apanhei muito pó. Além disso, como os pilotos da frente tiveram algumas dificuldades de navegação acabei por conseguir aproximar-me deles com mais facilidade”, explicou o piloto de Esposende que começou a ver as possibilidades de um excelente resultado na especial surgirem aquando da passagem pelo primeiro controlo horário.
“Quando cheguei a CP1 percebi que estava muito bem classificado, era terceiro, e vi que podia dar ao Team Repsol Honda um excelente resultado no final do dia. Segui sempre muito próximo do Esteve e, apesar de ainda ter perdido alguns segundos, consegui este magnífico segundo posto. Estou mesmo muito contente porque mostrei ao público português e aos meus patrocinadores todas as minhas capacidades e que, não fossem os azares, podia estar bastante mais à frente na classificação geral”, reconhece Paulo Gonçalves.
“Só espero continuar da mesma forma amanhã. Sou o segundo a partir, dois minutos depois de um piloto que é um excelente navegador, e espero conseguir voltar a tirar o máximo partido disso. Vou tentar dar aos portugueses e à Repsol Honda motivos para uma alegria ainda maior e tentar o triunfo”, rematou Paulo Gonçalves momentos depois de terminar a primeira Etapa disputada já na savana africana.